sábado, 30 de janeiro de 2010

Futuro

Hoje, acordei na minha preguiça habitual, olhei para a parede em frente e com a minha voz accionei o sistema touch. A parede transformou-se num ecrã virtual, levantei-me e fui até junto dele e seleccionei o meu pequeno-almoço, esse pedido foi enviado para a cozinha e quando cheguei lá já estava em cima da mesa tudo que iria precisar para prepará-lo. Enquanto via no meu telemóvel as novidades do mundo do cinema, tomei o pequeno-almoço. De seguida, fui até ao meu quarto e no ecrã escolhi a roupa que iria vestir. Quando abri a pequena porta que dava para o armário embutido, surgiu uma prateleira com a minha roupa. Vesti-me, lavei os dentes, pequei nas minhas coisas e saí de casa.
Era fim-de-semana por isso aproveitei para ir visitar a minha família. No meu carro eléctrico, percorri os caminhos subterrâneos para evitar o trânsito habitual para os shoppings, até que cheguei. Uma câmara no exterior detectou a minha cara familiar e a porta abriu automaticamente. A minha mãe veio espreitar quem era, cumprimentámo-nos e dirigimo-nos para a sala onde o meu irmão assistia à televisão 3D projectada na parede. Sentei-me no sofá e ficamos a conviver a tarde toda…
Ao final da tarde, voltei para casa. Na sala de estar, sentei-me na cadeira junto á secretária, liguei o meu IPod em altifalante e comecei a desenhar numas folhas de papel. Não me apetecia estar sozinha e era hora de jantar… Peguei no meu telemóvel e ditei umas frases a convidar uns amigos para virem até minha casa, que foram transformadas em texto.
Passamos a noite a ouvir música, pôr a conversa em dia e recordar velhos tempos. Quando se fez tarde, despedimo-nos e eu preparei-me para ir dormir. Desactivei os sistemas virtuais e deitei-me na minha cama para recuperar energias para o dia seguinte.

Bruna Santos
27.Jan.2020